OCULTURA

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sábado, 29 de agosto de 2015

O PONTO DE MUTAÇÃO - FRITJOF CAPRA




DISPONÍVEL PARA VENDA

LIVRO DE DIFÍCIL AQUISIÇÃO !!!

Sinopse

Em 1979, o jornal americano Washington Post publicou a matéria "O armário de idéias está vazio", com depoimentos de consagrados intelectuais de Cambridge, Massachusetts e Nova York. Os estudiosos atestaram não somente que as idéias da ciência se dividiram "em dúzias de riachos" mas que, em algumas áreas, suas águas "secaram por completo". Na mesma matéria, um dos entrevistados, Irving Krinstol, professor de urbanismo na Universidade de Nova York, declarou estar se demitindo de sua disciplina e instituição por achar que já não podia fazer mais nada para melhorar as cidades. O motivo: quando os problemas são enormes, perde-se o interesse por eles. A matéria está citada no livro "O Ponto de Mutação", do físico austríaco Fritjof Capra. Serve de exemplo - e é apenas um dos tantos - para se ter uma idéia do tamanho de problemas que cercam o mundo: fome, miséria, pobreza, crise energética, falta de água, epidemias, violência, poluição, perda da biodiversidade etc, etc e etc. São tantos que chegamos, diz Capra, à ponta do cume: é preciso a imediata e irreversível mudança de pensamentos e atitudes para que tais realidades sejam revertidas. Para ele, vale o que diz o I Ching, "ao término de um período de decadência sobrevém o ponto de mutação". Espécie de oráculo, o texto clássico chinês foi a inspiração de Capra para o título do seu livro. Que surgiu, segundo ele, como uma conseqüência do seu best seller "O Tao da Física" (1975). Nele, Capra quebrou os paradigmas da física moderna para propor uma relação entre as ciências naturais e a evolução espiritual. Concluindo, por fim, que a visão de mundo sugerida pela física moderna é incompatível com a nossa vida atual, pois "não reflete o harmonioso estado de inter-relacionamento que observamos na natureza", diz ele. Para provar sua tese - e identificar os caminhos que percorremos historicamente para chegarmos à insustentabilidade do mundo atual - foi do desafio a que se propôs em "O Ponto de Mutação", publicado originalmente em 1982. Desafio que fez de Capra, físico pela Universidade de Viena, voz forte no debate de como pôr um ponto final nos grandes problemas contemporâneos, virar a página e redesenhar uma nova história, agora sustentável, para o planeta. Se em seu livro posterior "As Conexões Ocultas - Ciência para uma Vida Sustentável" (2001), ele contrapôs a história recente do capitalismo global e a destruição da vida, em "O Ponto de Mutação" ele volta à história do pensamento cientifico para apoiar a idéia de que é preciso quebrar as bases da ciência moderna, pautada no sistema matemático cartesiano que enxerga o mundo como uma máquina inquebrável e a serviço do homem, para entender o quanto ela, ao longo de séculos, convergiu do modo em que a natureza, incluindo nós humanos, se organiza e mantém a vida. Para Fritjof Capra, fundador do Centro de Eco-Alfabetização de Berkeley, na Califórnia, e professor do Schumacher College, um centro de estudos ecológico na Inglaterra, a crise dos intelectuais - assunto da matéria publicada no Washington Post - existe porque a ciência, e suas disciplinas, mantiveram ao longo de anos e anos a percepção estreita da realidade, enxergando-a de maneira segmentada, cada disciplina a seu modo. Acontece que problemas como fome e miséria, destruição do meio ambiente e pobreza, todos eles descritos com afinco em "O Ponto de Mutação", são sistêmicos: um é conseqüência de outro, que puxa outro, e assim sucessivamente. Eis a questão. Tal abordagem da ciência, diz Capra, não resolverá uma só das nossas dificuldades, mas sim "limitar-se-á a transferi-las de um lugar para o outro na complexa rede de relações sociais e ecológicas". Para ele, só passaremos adiante do "ponto de mutação" se enxergarmos o presente na sua totalidade e interdependência, tal qual o movimento da natureza.

Livro usado em bom estado

Pr.21,00€

Para encomendar: oculturalivros@gmail.com

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