OCULTURA

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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

KARMA YOGA - SWAMI VIVEKANANDA


DISPONÍVEL PARA VENDA

LIVRO ESGOTADO !

Vivekananda é normalmente considerado o introdutor do yoga no Ocidente por ter participado como delegado da Índia no Congresso das Religiões que houve em Chicago, EUA, em 1893. Ele foi discípulo de Sri Ramakrishna e fundou, em 1898, a Ramakrishna Mission para difundir a obra de seu mestre. Em 2013, seguidores dos ensinamentos de Vivekananda no mundo todo irão comemorar os 150 anos de seu nascimento (ele faleceu em 1902).
Karma Yoga é um dos textos mais conhecidos dele. Foi publicado ainda em vida (1896) e consiste em anotações de palestras que ele deu durante os meses de dezembro de 1895 e janeiro de 1896 nos Estados Unidos. O conceito de karma é central no hinduísmo. Então, surpreende que seja tão mal interpretado pelo ocidente. A popularização do yoga no Brasil a partir do início deste século contribuiu para que parte dos mal entendidos fosse desfeita, porém, alguma coisa de fatalidade, má sorte, punição e justiça divina ainda subsiste na compreensão que as pessoas têm sobre o conceito. A leitura de Karma Yoga de Vivekananda é, por essas razões, imprescindível. Servirá tanto para a exata compreensão do karma, como para entender a sua aplicação – que é bastante prática e racional – na vida.
Das leituras que fiz quando me iniciei no yoga, em 2000, Karma Yoga foi a mais frequente, embora não tenha sido o pimeiro livro a cair em minhas mãos. Creio que já li umas três vezes todas as páginas e certamente numa vintena de vezes já consultei as anotações para ilustrar um ponto ou outro aos meus alunos. Por isso, será fácil resenhá-lo: as melhores partes são como mantras que venho repetindo quando a vida insiste em ser complicada. Espero sinceramente que goste da seleção de citações abaixo.
Karma
“A palavra karma se deriva do sânscrito kri, fazer; toda ação é karma.” (p. 11)
- Vivekananda não deixa de lado a interpretação metafísica de karma como lei de causa e efeito. Entretanto o faz apenas no final do livro, para que o aprendiz entenda que ação não é boa ou má em si; é apenas ação.
“Tudo quanto fazemos física ou mentalmente e deixa marcas em cada um de nós, é karma.” (p. 13)
- Não é impossível compreender karma sem pensar em reencarnação, mas fica um bocado difícil. Apesar que hoje, com a ideia dos campos quânticos, a dependência que temos da ideia da reencarnação para entendermos determinados conceitos tenha diminuído bastante. Mas mesmo que sua racionalidade só aceite impressões até o período intrauterino – e nada mais aquém – a ideia de que tudo que vivemos deixa traços em nós e determina nosso futuro é bastante plausível. Mesmo que seja apenas depois da concepção, tudo é karma.
“Deveis recordar que a ação não é nada mais do que a exteriorização do poder da mente, que já existia nela.” (p. 16)
- É óbvio hoje: agir e pensar são a mesma coisa. Mas não era óbvio. Precisou O Segredo virar um best-seller para a gente se familiarizar com “os estranhos poderes da mente”.
“O homem se move por vários motivos; não pode haver ação sem um motivo que a determine.” (p. 16)
- Preste atenção nisso, porque aqui está o xis da questão. Todo o livro é para mostrar que karma yoga é conhecer o segredo de agir sem motivo algum, desapegadamente.
“Em cada ação tem que haver necessariamente partes de bem e de mal; no entanto nos aconselham que atuemos sem parar. Ambos, o bem e o mal, produzirão seus resultados, seu karma.” (p. 41)
- De maneira bem enviesada, Vivekananda aconselha não agir se não puder agir pelo bem. Mas ele não escanara isso, porque no karma yoga se age, independente da ação ser boa ou má.
“A boa ação nos trará bom efeito, e a má, a sua má consequência; porém, tanto uma como a outra estão ligadas à nossa alma. A solução obtida no Gita relativamente a esta propriedade da ação, é que, se deixarmos de nos ligar à ação que praticamos, ela não produzirá nenhum efeito sobre a nossa alma. Procuremos compreender o significado desta frase: ‘não ligar-se’ à ação.” (p. 41)
- Não existe um grande livro de filosofia hindu ou yogi que não mencione a Gita. Aconselho fortemente a leitura da Bhagavad Gita; nela está tudo que importa.
“(…) o segredo da ação: ‘Que o fim e os meios se associem.’” (p. 61)
- Apenas pra que você não deixe de perceber, o ditado que Vivekanda reescreve é que os fins justificam os meios.
“Creio que já vos disse que sem desapego não pode haver yoga.” (p. 96)
- Já disse, mas não custa dizer de novo.
“Cada ação boa que praticamos sem esperar recompensa, em vez de forjar novas cadeias, romperá uma das já existentes. Casa bom pensamento que enviemos ao mundo, sem desejar recompensa alguma, será computado pelo karma e romperá um novo elo de nossa cadeia, tornando-nos mais puros.” (p. 113)

LIVRO USADO

Pr. 16,00€


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